O PSTU apresenta a
candidatura de Saulo Arcangeli para o governo do Maranhão
O
programa político que o PSTU defende ao longo de seus 20 anos de
existência começa a ser abraçado por parte significativa da classe trabalhadora
e pela juventude deste país. As pautas das grandes
mobilizações dos últimos meses confirmam esta afirmação. Orgulhamo-nos
disso, de ser um partido que se identifica mais com as lutas do nosso povo do
que com as eleições, por isso insistimos em levantar nossas bandeiras durante
as jornadas de junho, já que a luta sempre foi a principal arena de nossa
organização.
Porém, entendemos
que o cenário político atual no Maranhão coloca o debate eleitoral em outro
patamar. É uma eleição que acontecerá combinada com muitas lutas e a
necessária elevação da consciência dos trabalhadores.
Sabemos, também, que muitos trabalhadores que têm acordo com nossa
política são levados pela propaganda do tal “voto útil” e acabam votando nas
oposições que nascem das divisões internas da burguesia, que, com
certeza, prosseguirão massacrando nossa classe.
A decepção com o
governo de Jackson Lago (PDT/PT/PC do B), o desastre que está sendo a gestão de
Edvaldo Holanda Jr (PTC/ PC do B) na prefeitura municipal de São Luís e a
traição em escala nacional do PT deve servir com alerta vermelho dos
limites de um possível governo de Flavio Dino. Os trabalhadores precisam
discutir seriamente uma alternativa pra valer que realmente
melhore as suas condições de vida.
Desde já, nós
queremos chamar a atenção desses companheiros e companheiras para a necessidade
de fortalecer as candidaturas do PSTU como alternativas para os
trabalhadores e a juventude nessas eleições, pois isso tem relação direta com o fortalecimento das lutas que
estão se alastrando em nosso país e, em especial, no Maranhão.
A dupla Flavio Dino
e Edinho Lobão não constitui uma alternativa de mudança para o
Maranhão
A fragilidade da
oligarquia Sarney neste último período é tão notória que seu grupo
não conseguiu sequer lançar os candidatos que desejavam, o que reflete uma
clara divisão na “corte do rei”, obrigando o grupo a lançar o “bobo da corte”
Edinho Lobão (PMDB) para disputar as eleições para o governo do estado.
Muitos descontentes
com a oligarquia preferiram, então, migrar para o campo político que tem à
frente o candidato Flávio Dino (PC do B), pois poderão, talvez com mais
facilidade, continuar obtendo dividendos políticos e econômicos para os seus
interesses e dos poderosos que representam. Lá, inclusive, irão encontrar
antigos aliados que se bandearam anteriormente.
Se o PC d B sair
vitorioso nas eleições de outubro, o grupo Sarney sabe que não será muito
difícil recompor alguns de seus “cacos” políticos em torno de um governo de
Flavio Dino, afinal de contas, o PC do B e o PMDB defendem o mesmo programa
político para o Brasil, pois ambos são da base de sustentação do
governo Dilma e caminharam juntos no Ministério do Turismo com a dupla
Gastão Vieira/Flávio Dino. Além disso, não seria nenhuma novidade
para o PC do B estar junto com o PMDB no Maranhão, já que
ficaram juntos durante oito anos no governo de Roseana Sarney (1994-
2002). Acrescenta-se a isso a unidade entre Flávio Dino e o odiado ex-prefeito
de São Luís, senhor João Castelo (PSDB).
Sabendo disso, a
mídia da oligarquia tenta de todas as formas possíveis criar um clima de
polarização entre as candidaturas de Flávio Dino e Edson Lobão Filho,
justamente para que os trabalhadores não discutam uma alternativa que atenda os
seus interesses enquanto classe social. Por isso mesmo, alguns jornalistas
ligados ao grupo Sarney chegaram inclusive a propor que retirássemos nossas
candidaturas.
É PRECISO LUTAR, É
POSSIVEL VENCER... NAS LUTAS E NAS URNAS: Saulo Arcangeli para
o governo do Estado do Maranhão
Mesmo nos momentos
em que a classe trabalhadora se encontrava apática e desacreditada devido às
traições do PT, do PC do B, da CUT, da UNE, o nosso partido participava das
eleições sem rebaixar o programa, sem receber financiamento dos ricos e sem
fazer falsas promessas para ganhar votos.
Nosso propósito nas
eleições é o mesmo que defendemos nas lutas, que os trabalhadores acreditem em
suas próprias forças, por isso adotamos o lema “Só a Luta Muda a Vida!”.
Isso não quer dizer
que não queremos votos, que não queremos nos eleger. Pelo contrário, cada voto
que recebemos e cada um que elegemos simboliza um avanço na consciência da
classe trabalhadora. O PSTU não participa das eleições apenas por
participar, pois queremos eleger nossos representantes para colocar nosso
partido à prova, como fizemos com a vereadora Amanda Gurgel( Natal- RN) e
Kleber( Bélem- PA), cujos mandatos estão claramente a serviço da luta dos
trabalhadores, inclusive representando incômodo para os partidos de direita e
para a burguesia dessas cidades.
Acreditamos que
não será possível mudar o Maranhão aliado aos empresários, às empreiteiras,
à especulação imobiliária, ao agronegócio, aos latifundiários e aos
coronéis. A política de “pacto social” que criou a ilusão de que seria
possível conciliar interesses dos trabalhadores com os dos burgueses demonstrou
sua inviabilidade. Ao final, sempre acabam governando para os ricos.
A única alternativa
possível para livrar o estado definitivamente do atraso e da oligarquia Sarney
é com um governo controlado pelos trabalhadores e sem a participação de
oligarcas dissidentes.
Por isso, o PSTU lança
o sindicalista, professor e militante dos movimentos sociais Saulo Arcangeli
como pré-candidato ao governo do Maranhão, principalmente porque ele sempre
esteve junto dos que enfrentam diariamente as injustiças, a exploração e as
opressões da oligarquia e dos poderosos deste estado e que defenderá
um programa que responda aos anseios da classe trabalhadora da cidade e do
campo, única responsável pela geração das nossas riquezas.
Para Presidente da
República apresentamos o companheiro Zé Maria e a maranhense Cláudia
Durans, como vice. Queremos fazer uma campanha sintonizada com as lutas do
nosso povo. Queremos utilizar o pouco espaço que teremos para denunciar a
situação em que se encontram os serviços públicos, denunciar as opressões
(racismo, machismo, homofobia), defender as lutas dos trabalhadores em greve,
os quilombolas, as comunidades indígenas, os trabalhadores da educação, da
saúde, os operários, os ambulantes e o fim da criminalização da luta e dos
lutadores.
Faremos uma ampla
campanha pela suspensão do pagamento da dívida pública, que consome quase 50%
do orçamento público e o fim da lei de responsabilidade, que impede que os
governos invistam mais de 54% do orçamento em serviços públicos. Faremos isso porque
não aceitamos um centavo sequer dos grandes empresários e não nos aliamos
a seus partidos. Nosso objetivo final é
ajudar a classe trabalhadora a superar o capitalismo e construir um mundo
socialista de homens e mulheres livres!
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