Ontem estive presente,
representando o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, em uma
reunião com Juízes e Promotores responsáveis pela propaganda eleitoral
realizada no Auditório do Tribunal Regional Eleitoral na cidade de São Luís do
Maranhão (TER-MA).
Os promotores e Juízes alertaram
aos representantes partidários sobre o que pode e o que não pode ser feito na
divulgação de seus candidatos nas eleições de 2014. Uma dos artigos da Lei que
me chamou atenção foi aquele que proíbe a utilização do uso de templos
religiosos para propaganda de candidaturas, seja a distribuição de santinhos,
diabinhos ou até marcadores de bíblias.
Após ouvir a explanação resolvi
indagar do promotor se a aparição de candidatos nos templos religiosos nos momentos
de oração não se configura propaganda irregular. Fiz o seguinte comentário
antes de ouvir sua resposta. “Alguns cristãos
honestos e os Ateus de maneira geral tem certeza que Deus não participa de
eleição e nem é Cabo Eleitoral de nenhum candidato, mas alguns pastores, que se
declaram representantes de Deus na terra, utilizam a fé do nosso povo para
tentar afirmar o contrário”.
A resposta do Promotor foi
categórica isso é propaganda irregular. Imediatamente um representante dos
Pastores questionou ao Promotor “se o espaço do templo fosse usado para uma
reunião que não fosse um culto”. A resposta do Promotor foi clara; “o que é
proibido é utilização do templo e pelo que sabemos Deus não permite que se use
o espaço do templo para outro objetivo”.
Partindo dessa afirmativa jurídica eleitoral, e vendo
os blogues locais colocando de forma positiva a passagem de Pseudos-Cristãos e
Pseudos- Comunistas em vários templos evangélicos na tentativa de convencer os
fiéis que são ungidos por Deus para administrar nossos recursos públicos, fica a
pergunta no ar: quando o Ministério Público vai obrigar esses vendilhões da fé cumprirem
a Lei dos homens já que a Lei Sagrada eles não respeitam e nós seres humanos não
temos com interferi no julgamento divino?
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