Os sistemas de representação parlamentar em suas
diversas formas, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Câmara Federal e
Senado estão falidos e só servem aos interesses dos ricos e poderosos. As poucas
conquistas que os trabalhadores obtêm nestes parlamentos, na maioria das vezes,
não são cumpridas pelos órgãos responsáveis por executá-las.
Nós do PSTU defendemos uma proposta contrária a esta
vigente. Pensamos que a
representatividade mais democrática passa pelos Conselhos Populares. Nele,
aquele que deseja participar, não precisa estar filiado a nenhum partido,
ele se auto- representa. Ao contrário do
conselho proposto pelo Governo Dilma,
tão criticado pela direita e que além de não ser popular é somente
consultivo, esse Conselho Popular seria deliberativo.
Essa nova forma de representação responderia a uma
pergunta que sempre é feita aos nossos candidatos a cargos executivos: como
esperam governar se o PSTU tem poucos quadros partidários? Respondemos: em um
governo do PSTU nós teríamos os melhores secretários executivos sem que os
mesmos pertencessem ao nosso partido, Como isso seria possível, podem nos
perguntar.
Um exemplo: na questão da saúde convocaríamos uma
conferencia dos profissionais e usuários do setor. Eles teriam como tarefa
apresentar saídas para os graves problemas da saúde e nossas propostas estariam
presentes na conferencia e grande parte delas já teriam sido aceitas, na medida
em que fomos eleitos sem a compra de votos.
Depois de aprovadas as linhas gerais da saúde escolheríamos um secretário executivo na mesma conferencia e o mesmo não precisava ser do PSTU, no entanto ele estaria limitado a executar o que foi aprovado na conferencia e não estaria autorizado a contratar assessores sem antes observar os servidores de carreira já existentes e sem que realizasse um concurso público.
Depois de aprovadas as linhas gerais da saúde escolheríamos um secretário executivo na mesma conferencia e o mesmo não precisava ser do PSTU, no entanto ele estaria limitado a executar o que foi aprovado na conferencia e não estaria autorizado a contratar assessores sem antes observar os servidores de carreira já existentes e sem que realizasse um concurso público.
Com essas medidas já eliminaríamos muitos
oportunistas que não estão comprometidos verdadeiramente em resolver os
problemas da saúde e evitaríamos de fato
o loteamento partidário que reina entre os partidos da ordem e que é tão
abominado pela população e ao mesmo tempo incentivado pelos nossos
entrevistadores.
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