quarta-feira, 22 de maio de 2013

AUTONOMIA, DEMOCRACIA E LUTA A CHAPA DA OPOSIÇÃO NO SINDSALEM.



            Nosso chapa é constituída por servidores experientes nos trabalhos parlamentares e participação nas atividades sindicais. Somos fundadores do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão – SINDSALEM. Encabeça a nossa chapa na condição de Presidente o Companheiro Luiz Noleto. Ele é concursado e um dos FUNDADORES do SINDSALEM. Temos como Vice-Presidenta a Companheira Teonilia que integra, junto com Nataniel, Clemilton, Maria Vitória, Vilson Gomes, José Carlos, Benedito Guterres, Geraldo Filho, Benedito França, Raimundo Fonseca, Carlos Gomes, José Raimundo, José Hamilton, Nadson Lopes Florismar Silva, Maria das Dores, Raimundo João, Maria do Rosário,Teresa Isabel, Arnaldo Serra, José Santana, Laurindo Reis, Raimunda Bayma, Marly Gomes, Valdick Magalhães, Daniel da Silva e Joana Serrão que já estão na ALEMA há mais de 20 anos, além de Ricardo Cardoso, Ricardo Moisés, Ronald Franklin e Darlene Melo (concursados) que integram o time dos 26 inscritos na Chapa da Oposição, Chapa 1.

Alguns desses são técnicos e fazem parte do Quadro Suplementar, outros entraram na ALEMA pós outubro de 1983. O destaque sobre esses companheiros é importante para destruir o ataque dos integrantes da Chapa da Mesa Diretora (Chapa da situação) de que a Chapa da Oposição é contrária aos Técnicos Legislativos Administrativo, aos servidores que entraram pós-outubro de 1983 e que só vai defender interesses dos concursados.

            Talvez não fosse necessária a criação da nossa chapa se o nosso sindicato estivesse trilhando o mesmo caminho que norteou sua fundação. Naquele momento em que Nataniel e Noleto, Bené, Das Dores e outros faziam parte da primeira direção o Sindicato era mais combativo, tinha autonomia em relação à Diretoria da Casa e a Democracia era uma constante. A nossa pretensão é resgatar esses valores de volta para o nosso sindicato. Por isso nossa chapa se intitula: AUTONOMIA, DEMOCRACIA E LUTA.

            Defendemos um sindicato que negocie, mas com autonomia. Isso, hoje, não é possível, devido ao alinhamento da atual Diretoria do nosso Sindicato com a Direção da Casa Legislativa. Isso impede que haja mobilizações e lutas concretas para garantir as nossas demandas junto a Mesa Diretora. Existe, também, falta de Democracia quando a atual Diretoria não encaminha as decisões aprovadas em Assembleia Geral e nos Congressos da nossa categoria.

            Por tudo isso nos apresentamos para conquistar os votos dos filiados do SINDSALEM. Vamos voltar a mobilizar a nossa categoria para conquistar as nossas principais demandas. Tais demandas não serão atendidas sem o envolvimento da base da nossa categoria, ela só participará se estiver confiante na sua Diretoria. A chapa da situação, que será controlada pela Mesa Diretora, não cumprirá esse papel, isso já tá provado. Precisamos de um Sindicato forte e independente. Vote na Chapa da oposição, a Chapa Autonomia, Democracia e Luta.

O QUE DEFENDEMOS:

NO ASPECTO DOS VENCIMENTOS
REFORMA DO ATUAL PCCV;
AUMENTO DO TICKTE REFEIÇÃO;
REAJUSTE ANUAL CONFORME VARIAÇÃO DA INFLAÇÃO;
MANUTENÇÃO DO QUADRO SUPLEMENTAR OU ALTERAÇÃO, CASO A MAIORIA DOS SERVIDORES ENVOLVIDOS ASSIM DESEJEM;
DEFESA DA MANUTENÇÃO DOS SERVIDORES DE TODOS SERVIDORES QUE ESTEJAM COBERTOS PELO PCCV DA ALEMA  QUE ADENTRARAM NO INTERVALO ENTRE 1983 E 1986;
BUSCA NA JUSTIÇA AS PERDAS SALARIAIS EXISTENTES;
CONTRATAÇÃO DE  UM ESCRITÓRIO PERMANENTE DE ADVOCACIA;
DEFESA PERMANENTE DO CONCURSO PÚBLICO.

NO ASPECTO ORGANIZACIONAL
AUMENTAR O NUMERO DE FILIADOS;
RESPEITAR A DEMOCARCIA ORIUNDA  DA BASE DA CATEGORIA;
AMPLIAR A PARTICIPAÇÃO DO SINDSALEM JUNTO A OUTRAS CATEGORIAS DOS SERVIDORES;
DEBATER COM A CATEGORIA A NECESSIDADE DE FILIAÇÃO A UMA CENTRAL SINDICAL;
MANTER A FILIAÇÃO A FENALE, MAS DEMOCRATIZAR A PARTICIPAÇÃO DA BASE EM SEUS FÓRUNS DE DEBATE.
PUBLICAR QUINZENALMENTE O JORNAL DO SINDSALEM;
BUSCAR ESPAÇO PARA DIVULGAÇÃO DE NOSSAS PROPOSTAS JUNTO A MÍDIA LOCAL E NACIONAL;
CRIAR UM SITE DO SINDSALEM;
MANTER PERMANENTEMENTE DUAS ATIVIDADES CULTURAIS (FUNDAÇÃO DO SINDSALEM E DIA DO SERVIDOR);
CRIAR CAMPEONATO DE FUTEBOL DOS SERVIDORES DA ALEMA EM PARCERIA OU NÃO COM A ASSALEM;
DISTRIBUIR, EM FORMA DE CARTILHA, O PCCV E ESTATUTO DO SINDICATO;
CUSTEAR AS VIAGENS DOS REPRESENTANTES DOS SINDSALEM SOMENTE COM VERBAS DO SINDICATO;
PUBLICAÇÃO MENSAL DO BALANÇO DO SINDICATO;
BUSCAR A COMPRA DE UMA SEDE SOCIAL PARA O NOSSO SINDICATO.
                        

quarta-feira, 15 de maio de 2013

SOBRE A GREVE PROFESSORES DO ESTADO MARANHÃO E AUGUSTO BEBEL


           Ontem resolvi acompanhar, fora das redes sociais,a greve dos professores do Estado do Maranhão. Sempre participei das atividades desses professores, desde que eram dirigidos pelos sindicalistas de Direita comandados por Lucimar Goes na década de 90, até este momento em que são dirigidos pela direção traidora e manobrista do PC do B.

                Na Assembléia de ontem percebi que muita coisa não mudou, mas tem novidades. O que não mudou foi o ataque dos sucessivos Governos a essa brilhosa categoria de trabalhadores da educação. O Governo de Roseana Sarney continua aplicando seu saco de maldades contra os professores. Não mudou também a forma de atuação da Direção do SIMPROESEMMA, sempre dificultando as informações para a categoria, diminuindo o debate democrático para as posições divergentes, a exemplo de ontem quando limitou a apenas seis inscrições para seus filiados quando o Auditório da Associação Comercial registrava mais de 300 professores presentes. Em suma nada de novo em relação a atuação do Governo Roseana e direção do SIMPROESEMMA.

                A novidade nessa greve é a atuação da oposição organizada. Em greves anteriores sempre marcharam unidos contra o governo e a Direção do SINPROESEMMA, nesta estão divididos. A CSP CONLUTAS defende e estar participando ativamente da greve. Essa organização entende que mesmo existindo a possibilidade latente da traição da Direção do SINPROESEMMA o mais grave é não ir à greve para evitar os ataques do Governo Roseana e ao mesmo tempo alertar à base da categoria sobre as possíveis manobras da Direção do sindicato. A posição dessa organização é acertada por fazer uma análise de conjuntura mais próxima da realidade, por saber fazer a distinção entre direção do sindicato e o instrumento de luta sindicato e, por fim, por ter uma visão da luta além das categorias, uma visão de classe.

No outro bloco da oposição organizada, ASPEMA e MRP, seus dirigentes resolveram FURAR a GREVE. Segundo eles os ataques de Roseana não são suficientes para irem à greve, mas mesmo entre eles não existe consenso. Ontem o professor Antonísio, que se nega a participar da greve por ser dirigida pela direção do SINPROESEMA, resolveu ir a uma Assembleia convocada por essa mesma Diretoria. Ele perguntou a direção do SINPROESEMMA os motivos pelos quais ele deveria estar na greve. Antes da resposta da Direção do sindicato, falou outro membro do MRP, o professor Marcelo deu a resposta que Antonísio buscava. Ele fez uma análise mais qualificada que seu antecessor e esclareceu sobre os perigos que a categoria corre se não perceber e se defender dos ataques reais que estão sendo armados pelo governo Roseana e que trarão imensas dificuldades para o futuro dessa categoria. Apesar de não haver defendido, naquele momento da sua fala, a defesa da greve me confidenciou que vai acatar a decisão da base do MRP de participar, de agora em diante da greve.

A outra novidade nesta Assembléia foi à fala da Diretora do SINPROESEMMA ao responder as indagações do professor Antonisio. Ela disse estranhar a presença do MRP naquele momento da ASSEMBLEIA já que os mesmos estão FURANDO A GREVE. Disse que os ataques são muito fortes e que, mesmo com a adesão parcial da categoria á greve o governo já recuou em vários pontos. Falou também que o Líder do Governo Roseana, Deputado Roberto Costa do PMDB, anda elogiando, em discurso na Assembleia Legislativa, a postura do MRP e da ASPEMA nessa greve. Por esse motivo e pro estarem FURANDO A GREVE, ela acusou a ASPEMA e o MRP de serem a quinta coluna do coluna do Governo Roseana nessa greve. Depois anunciou que em breve haverá uma nova Assembleia Geral para decidir sobre as propostas apresentadas pelo governo.

Me chamou atenção a informação da Janice, Diretora do SINPROESEMMA, sobre elogio do Líder do Governo Roseana ao MRP. Com ela encerro a minha pequena análise lembrando um comentário do Velho Karl Marx sobre Augusto Bebel, um líder venerado dos operários alemães e do próprio Marx, mas que depois veio a se tornar um dos maiores colaboradores da traição do Partido Operário Alemão as causas dos trabalhadores. Antes dele torna-se traidor das lutas, começou a ser muito elogiado, através dos jornais, pelos dirigentes da burguesia alemã. Então Marx escreve a ele dizendo “Bebel, Bebel o que andas fazendo para ser elogiado pela burguesia”.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

MARCOS SILVA (PSTU) PROPÕE FRENTE DE ESQUERDA COM PSOL E PCB EM 2014

Do Blog do Jornalista Ed Wilson


Só a luta muda a vida: esquerda pode entrar unida na campanha de 2014

A eleição de 2014 pode ter uma novidade: a formação da frente reunindo os partidos de esquerda. Essa é a proposta do dirigente do PSTU Marcos Silva. Para a candidatura de governador, ele sugere o professor de Medicina da UFMA, Antonio Gonçalves, ou o sindicalista e professor da UEMA Saulo Arcangeli (PSOL).

Saulo já foi testado em outras eleições majoritárias. Antonio Gonçalves, ex-candidato a vereador pelo PSOL em 2012, pode ser uma grata surpresa. Se a frente vingar, o Maranhão vai ganhar no debate eleitoral. Marcos Silva pode ser candidato a senador.



Antonio Gonçalves, professor da UFMA e militante da CSP Conlutas, é um dos nomes sugeridos por Marcos Silva para disputar o governo do Maranhão

VEJA A ENTREVISTA:

Blogue - Recentemente, em uma postagem no Facebook, você defendeu aliança entre os partidos de esquerda visando à eleição de 2014. Você acha que tem condições de reunir o PSOL, PSTU e o PCB no mesmo palanque?

Marcos Silva - Penso que seria muito importante, pois teríamos mais força política para sustentar uma intervenção de esquerda, classista e socialista. E no mais temos bons nomes a exemplo do companheiro Saulo, professor da UEMA e ativista sindical, assim como o Antonio Gonçalves, professor da UFMA e também ativista sindical. Agora é importante discutirmos um programa e construirmos uma intervenção conjunta na luta direta da nossa classe, pois a situação está muito grave e não dá para ficar esperando as eleições.

Blogue - As divergências ideológicas mais profundas entre esses partidos não dificultam um entendimento?

Marcos Silva - Penso que temos diferenças concretas na concepção de partido, porém não estamos propondo a construção de um partido único para as eleições de 2014. Cada partido vai continuar com o seu pensamento, mas há de se entender que somos partidos que reivindicamos o mesmo referencial social, a classe trabalhadora, os segmentos explorados e oprimidos.

Blogue - Quais nomes você defende para liderar a chapa majoritária em 2014?

Marcos Silva - Já disse que eu particularmente defendo o nome do Saulo, porém o PSTU ainda não discutiu quem será o nosso candidato. Também tenho clareza que o professor Antonio Gonçalves é um nome para ser discutido, pois é uma revelação na luta social, sobretudo no ANDES e na CSP-CONLUTAS.

                              Saulo (a esquerda) pode ser candidato a Governador da Frente de Esquerda


Blogue - Você pretende ser candidato a senador?

Marcos Silva - Penso que caso consolide a frente de esquerda, classista e socialista e o nome ao governo seja do PSTU é justo que o candidato a senador seja do PSOL ou do PCB. Então não seria necessária a minha candidatura. Agora caso o PSTU tenha que sair com candidatura própria então meu nome estará à disposição do partido que deverá fazer a discussão sobre a conveniência ou não da minha candidatura ao senado.

Blogue - As alianças do PSOL com setores conservadores em
outros estados não dificultam a formação de uma frente com o PSTU no Maranhão?

Marcos Silva - O PSOL está passando por muitas mudanças. Eles precisam definir o seu caráter de partido; no entanto, este é um debate do PSOL. Nós vamos continuar fazendo o chamado para que o PSOL esteja no campo da classe trabalhadora e do socialismo e não com o governismo.

Blogue - O nome do professor de Medicina da UFMA, Antonio Gonçalves, representa o sentimento classista do PSTU?

Marcos Silva - Como já disse o nome do Antonio Gonçalves para nós representa uma revelação, é um ativista honesto, com muita disposição para a luta social. Não se encontra em qualquer lugar uma pessoa com o perfil do Antonio fazendo a luta contra as privatizações, defendendo a saúde pública e de qualidade, ainda mais em um campo de classe. Espero que ele continue neste caminho. A classe trabalhadora só tem a ganhar com a participação do Antonio Gonçalves na luta socialista.

Blogue - Caso seja construída, como a frente de esquerda pretende participar da campanha midiática: terá um viés mais propositivo ou vai radicalizar nas denúncias?

Marcos Silva - Claro que devemos utilizar as eleições para denunciar as mazelas da sociedade burguesa, porém apresentaremos um programa que tenha como base a reforma agrária, as políticas sociais e a constituição de um governo da classe trabalhadora através dos conselhos populares, para avançar no combate às injustiças sociais.

Blogue - Como você avalia as outras forças políticas que se colocam no campo da oposição no Maranhão?

Marcos Silva - A oligarquia Sarney vive uma crise de governo e política, não tem nomes com capacidade de empolgar no debate eleitoral. Também existe desacerto político. Por mais que eles não queiram reconhecer, ainda existem dúvidas sobre qual o nome capaz de se aproximar do Flavio Dino (PCdoB). Por outro lado eles vão tentar quebrar a polarização hoje existente entre o Flavio e eles, impulsionando outras candidaturas do campo da oposição ideológica. Quando digo ideológica me refiro ao PCdoB, PSB, PSDB e outras legendas que só fazem oposição na ideia, pois concretamente são aliados na essência. Isto não significa que eles não tenham diferenças pontuais. Pode esperar que o Fernando Sarney deva tenta viabilizar a candidatura da sua afilhada política Eliziane Gama (PPS) e outros tipos Waldir Maranhão (PP). O certo é que essa oligarquia sabe usar os meios para atingir seus fins.

Bloque - Qual a sua análise sobre o projeto do PT que tenta impor limites à criação dos novos partidos?

Marcos Silva - O PT tem um projeto para 20 anos de governo e vai fazer de tudo para aplicar. Para eles quanto mais calar os diferentes, melhor. Este comportamento petista é reproduzido nos movimentos sociais, por exemplo, quando fui candidato na década 90 os petistas faziam de tudo para me tirar do debate político nas organizações sociais que eles controlavam. Até hoje eles utilizam essa prática fascista.

Blogue - Você acredita que a oligarquia Sarney chegará ao fim em 2014?

Marcos Silva - Tenho convicção que eles perderão as eleições seja para Saulo, Antonio Gonçalves ou Flavio Dino. Eu vou lutar para que a derrota seja para um dos dois primeiros citados, pois assim além de derrotar a oligarquia Sarney, teríamos um governo da classe trabalhadora sem influência do agronegócio, do latifúndio e nem de políticos corruptos. Mas a derrota eleitoral da oligarquia não significa a sua destruição, pois eles estão inseridos em muitas instituições de poder, além de ter uma poderosa máquina de comunicação, como também controla o PT e muitas outras legendas no cenário nacional.

Blogue – Você defenderia na frente de esquerda um eventual apoio a Flavio Dino no segundo turno, caso o seu candidato não passe à segunda etapa?

Marcos Silva - Tenho muito respeito pelo Flavio. Somos contemporâneos na luta social, estivemos juntos no PT, ele ainda como ativista estudantil e eu no movimento sindical. Sei que ele tem boas intenções, assim como tinha também o Jackson, mas na política penso programaticamente, ai temos muitas diferenças. Então não dá para votar em uma candidatura que terá o apoio de setores da classe dominante e hoje está junto com um bando de burocratas sindicais que se aproveitam da máquina sindical para tirar proveito pessoal. O mais certo é que estaremos na luta organizando os trabalhadores com a mesma disposição de hoje, porque só a luta muda a vida!