quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

SINDSALEM DENUNCIA QUEBRA DE ACORDO DO EX-PRESIDENTE DA ALEMA ARNALDO MELO




Em um processo de negociação, as partes envolvidas têm que ser transparentes. Por isso, a diretoria do Sindsalem nunca negou a intenção de buscar um acordo sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que garantisse ganhos reais para os servidores do legislativo estadual. 

Sem esconder seu posicionamento, o Sindicato aceitou participar da Comissão Paritária (CP) sobre a reformulação do PCCV, conforme fora acordado com o então presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo. 

Com essa atitude, o Sindsalem deu um voto de confiança ao deputado a fim de demonstrar que o que estava em jogo não era o desejo pessoal do membro “A” ou “B” da direção do Sindicato, mas o anseio de todos os servidores efetivos e estáveis da Alema. 

Nesse contexto, o Sindsalem aceitou - mesmo achando distante - a data estipulada pelo presidente da CP, Eduardo Pinheiro, como limite máximo para a entrega do projeto consensual, ou seja, 29 de outubro de outubro de 2014. 

Afinal, até então, o Sindicato acreditava que a direção da Alema queria realmente aprovar a proposta de reformulação do PCCV. No entanto, durante a construção da proposta conjunta, a ausência constante de dois membros importantes da CP, Sr. Djalma Britto, da Procuradoria Geral da Alema, e Sra. Cynthia Mota, da Diretoria de Orçamento e Finanças, levantou indícios de que algo estava errado. 

A diretoria do Sindsalem desconfiou das ausências, vistas como uma estratégia da direção da Casa para dificultar e burocratizar a construção da proposta. Apesar disso, com muita luta e determinação, o Sindsalem conseguiu ir adiante e em conjunto com o presidente da CP, Eduardo Pinheiro, formulou um PROJETO BASE CONSENSUAL

Porém - para a surpresa de todos - o diretor geral da Alema, Heraldo Marinelli, afirmou para um diretor do Sindicato que o Projeto Base Consensual, elaborado EM CONJUNTO com o presidente da Comissão Paritária, é somente do Sindsalem. A fala do diretor Heraldo Marinelli só confirma que a direção da Casa estava fazendo um jogo de faz de conta com a categoria. 

O Sindsalem cumpriu sua palavra. As mobilizações foram interrompidas, pois os servidores entenderam que era importante dar um voto de confiança ao que fora acordado com o deputado Arnaldo Melo. Mas, diante dos fatos, só resta agora, para a categoria, voltar às mobilizações para pressionar os deputados a votarem o projeto de reforma do PCCV, devido ao recuo, ou melhor, da quebra de acordo por parte do deputado Arnaldo Melo. 

Vamos à luta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário