segunda-feira, 16 de março de 2015

A Burguesia cospe no prato que comeu e não tem moral para cobrar o PT

Do Professor Hertz Dias

De fato o PT merece apanhar uma surra, uma surra daquelas de deixar o “cabra” de corpo mole. Porém, a única classe social que tem autoridade política e motivos de sobra para aplicar essa surra no PT é a classe trabalhadora que foi traída, esmagada, humilhada e expropriada moral e materialmente pelo gangsterismo petista. Agora, a classe média e a burguesia asquerosa deste país, que protesta em dia de domingo para não prejudicar os patrões, não têm motivos e nem moral política para bater no PT, nem muito menos a comandita do PSDB. 

Enquanto a economia do país crescia, à custa do suor de nossa classe, foi para burguesia nacional e internacional que o PT transferiu, e ainda transfere, as riquezas produzidas. O PT entrega de bandeja quase metade do orçamento público para os banqueiros; o latifúndio cresceu como nunca, as empreiteiras “nadaram” no dinheiro público com as obras superfaturadas dos mega-eventos (Copa e Olimpíadas), do PAC, do “Minha Casa Minha Vida”,da isenção fiscal, etc. Para completar, o PT e todos os demais partidos da "ordem" fortaleceram a repressão que exterminou centenas de milhares de jovens negros nos últimos anos. O que mais eles querem? Burguesia ingrata! 

No entanto, se Junho de 2013 fez o “gigante” acordar, tonto e sonâmbulo, Março de 2015 está servindo para demarcar pelo menos três campos políticos bastantes distintos: No primeiro campo estão aqueles que querem blindar o governo Dilma( PT, CUT, CTB, MST, etc.), um outro campo é o da Direita que quer desmoralizar a classe trabalhadora e desgastar o governo com os olhos focados nas eleições de 2018 (foi esse campo, capitaneado pelo PSDB, que organizou bandos para atacar as organizações de esquerda durante as “Jornadas de Junho”) e o campo da esquerda formado por aqueles que querem derrotar a política econômica do governo Dilma e acumular forças para superar o capitalismo.É nesse terceiro campo que os oprimidos e explorados têm que se localizar.

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