sábado, 25 de junho de 2011

OS SOBREVIVENTES DO VÔO 1656/89 e ALUMAR QUE VOCÊ NÃO VÊ NA TV.



Ao entrar no site do Consórcio de Alumínio do Maranhão - ALUMAR veremos que ele é “um dos maiores complexos de produção de alumina e alumínio primário do mundo. Inaugurado em Julho de 1984, é formado pelas empresas Alcoa, RioTintoAlcan e BHP Billiton...” O site também diz que a empresa incorpora o conceito de sustentabilidade e que “as pessoas estão sempre em primeiro lugar. ”

Trabalhei nesta empresa por dez anos e posso afirmar que a única coisa que é verdadeiro neste site é alta lucratividade e a remessa de bilhões de dólares para seus países donos (EUA, CANADÁ e a Rainha da Inglaterra) a custa do sangue, suor da classe trabalhadora e das riquezas maranhenses e brasileiras.







Nos próximos meses estarei narrando como a ALUMAR se comporta em relação a seus trabalhadores, particularmente os eletricistas. Foi nesta profissão que trabalhei lá por dez anos. Na época, através do SINDIMETAL, eu e mais 94 eletricistas entramos com um processo (1656/89 - há 22 anos) reivindicando o adicional de periculosidade para a nossa categoria. Esse adicional é um direito dos trabalhadores assegurado pela Lei 7.369/85, uma vez que as atividades ali desempenhadas envolviam serviços de manutenção corretiva/preventiva do sistema elétrico da empresa, manuseando equipamentos e instalações cujo risco elétrico é maior que o da CEMAR e ELETRONORTE.


Este primeiro processo, envolvendo 95 eletricistas, só está durando 22 anos graça à relação perniciosa que ALUMAR exerce com alguns membros da justiça do trabalho. Além deste processo, existem outros três que envolvem um total de mais de 400 eletricistas. Este blog estará lhe esclarecendo, passo a passo, todos os detalhes sobre o primeiro processo numa saga intitulada OS SOBREVIVENTES DO VÔO 1656/89 e ALUMAR QUE VOCÊ NÃO VÊ NA TV.

Nenhum comentário:

Postar um comentário