quarta-feira, 4 de junho de 2014

Seminário discute um programa de luta e socialista para mudar o Brasil


Seminário acontece nos dias 14 e 15 de junho em São Paulo

Nos dias 14 e 15 de junho, em São Paulo, se realizará o Seminário Nacional de Programa da pré-candidatura de Zé Maria à presidência da República. Queremos realizar um processo de elaboração programática que permita aprofundar e avançar o programa para a candidatura do PSTU, buscando responder, com medidas anticapitalistas e socialistas, aos desafios colocados pela realidade brasileira e mundial.
O Seminário Nacional de Programa será aberto a todos os grupos, ativistas e intelectuais que se disponham a colaborar com a campanha. Já há diversas manifestações de apoio, na  cidade e no campo, à candidatura de Zé Maria.
Para garantir um Brasil para os trabalhadores e a juventude é preciso mudar muita coisa. O centro do programa deve partir das reivindicações levantadas pelas massas em junho passado como saúde, educação, transporte públicos e de qualidade, reforma agrária, aposentadoria, meio ambiente, moradia para todos e a defesa de melhores condições de vida e trabalho para os trabalhadores da cidade, do campo e a juventude.
É preciso dizer que, para mudar, o Brasil tem que ser 100% classe trabalhadora. Mudar é ser de luta e ter coragem de romper com os banqueiros para garantir a melhora significativa na vida de milhões de trabalhadores. Mudar é garantir uma lei de responsabilidade social e não pagar um tostão a mais da dívida aos banqueiros e agiotas internacionais. Mudar é garantir 10% do PIB para a saúde e 10% para a educação, em lugar de milhões para empreiteiras construírem estádios. Mudar é a estatizar o transporte público, com tarifa zero e ônibus de qualidade. Mudar é reduzir a jornada de trabalho para 35 horas semanais, sem reduzir os salários. Mudar é garantir casas para todos. Mudar é enfrentar o agronegócio e fazer reforma agrária. Mudar é acabar com a exploração. Mudar é desmilitarizar as PM’s e acabar com toda violência policial na periferia. Acabar com a criminalização das lutas e com as opressões às mulheres, aos negros e aos homossexuais. Mudar é tirar as tropas brasileiras do Haiti. Mudar é fazer um governo dos trabalhadores de verdade para tomar medidas anticapitalistas.
Você está convidado. Participe do Seminário Nacional e ajude a construir um programa classista e socialista para o país.
Zé Maria é pré-candidato do PSTU à presidência
Neste momento em que o governo e a oposição conservadora são incapazes de atenderem as reivindicações das ruas, reprimem e criminalizam os movimentos sociais, é preciso construir uma alternativa dos trabalhadores e da juventude para mudar o país. O povo quer mudanças, a insatisfação é enorme, mas não quer a volta da velha direita. É preciso dar voz às ruas e lutar contra tudo isso que está aí. É necessária uma candidatura que esteja a serviço das lutas da classe trabalhadora e da juventude em torno a um programa operário, anticapitalista e antiimperialista, que defenda uma transformação radical da sociedade rumo ao socialismo. Por isso, o PSTU aprovou em seu Encontro Nacional a indicação do metalúrgico Zé Maria como pré-candidato à presidência da República.
A pré-candidatura do metalúrgico Zé Maria é uma expressão das lutas da juventude e do povo que foi às ruas em junho de 2013. Expressão das greves dos trabalhadores, como os garis do Rio, os rodoviários de Porto Alegre, os operários do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), da luta dos servidores federais e dos profissionais de educação, do movimento popular que, com suas ocupações, conquistam casas para morar, da luta no campo contra o agronegócio e pela reforma Agrária e de negros, LGBT’s e mulheres contra a opressão.
José Maria de Almeida, o Zé Maria, iniciou sua militância em meio às greves metalúrgicas do final da década de 1970, no ABC paulista, junto com Lula, com quem chegou a ser preso em 1980. No entanto, ao contrário dos sindicalistas daquele período que foram para os palácios e assumiram os cargos no Estado, Zé Maria continuou na luta da classe operária. É atualmente dirigente da CSP-Conlutas. O governo federal e a oposição conservadora procuram restringir o debate eleitoral aos seus candidatos. Todos eles defendem o mesmo modelo econômico, que privilegia os bancos, as grandes empresas e o agronegócio, em detrimento das necessidades e reivindicações dos trabalhadores, do povo pobre e da juventude. O PSDB, de Aécio, é a velha direita que só vai trazer mais miséria ao povo trabalhador. O PSB, de Eduardo Campos e Marina, não se dispõe a mudar o país, sendo mais uma promessa que vai levar a outra desilusão. Por outro lado, também o governo de Dilma, do PT, não correspondeu às grandes expectativas dos trabalhadores, porque governa para os ricos e poderosos.
Alternativa de classe
Sabemos que as verdadeiras transformações sociais não virão das eleições. Só através da organização e mobilização dos trabalhadores, da juventude e dos oprimidos é que conseguiremos um plano econômico alternativo que garanta aumento geral de salários, reajuste de acordo com a inflação, congelamento dos preços e das tarifas, saúde, educação, moradia, reforma agrária e transporte para todos. O PSOL inviabilizou a constituição de uma Frente de Esquerda que apresentasse um  projeto e um programa da classe trabalhadora, de transformação socialista do Brasil.
A pré-candidatura de Zé Maria quer apresentar uma alternativa nas próximas eleições que esteja a serviço das lutas, que seja um ponto de apoio à mobilização, da consciência e da organização dos trabalhadores e de todos os setores oprimidos de nosso país, pois só assim serão garantidas as profundas mudanças que o Brasil precisa. A participação nas eleições deve estar a serviço desta estratégia maior.
Vamos voltar às ruas! Vamos unificar a juventude, os movimentos populares e os sindicatos para fazer uma grande luta unificada durante a Copa da Fifa e exigir que se pare de dar dinheiro para banqueiros e empreiteiros. Não estamos sós. Os trabalhadores e a juventude da Europa, do Norte da África, do Oriente Médio, da Argentina e do Chile demonstram que é possível enfrentar e derrotar os governos e seus planos de austeridade. É preciso lutar, é possível mudar! #tôcomzémaria

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