terça-feira, 29 de novembro de 2011

De novo a mesma tautologia: a greve dos policiais é política.

Foi assim nas inúmeras greves de professores e dos trabalhadores em geral. Os escribas dos governos de plantão sempre afirmam que a greve é política. Na história da luta dos trabalhadores é impossível uma greve não ser política. Na iniciativa privada os patrões têm uma política salarial a cumprir. Os trabalhadores destas empresas, através dos seus sindicatos, também têm a sua política salarial, oposta a dos patrões.

No serviço público a coisa se repete com um ingrediente a mais. No caso da greve em questão, os policias estão contestando politicamente uma política salarial do governo Roseana Sarney. A decisão de Roseana não é divina, ela não é uma deusa. É uma falsa guerreira decadente. Mas, os escribas da branca podem me contestar dizendo: mas a greve tá sendo partidarizada. Eu respondo: não é Roseana que governa. Quem governa são os partidos políticos. No caso de Roseana são treze. Entre eles o PT, PMDB, DEM, alem de inúmeras legendas de aluguel. Nada mais correto e justo que os partidos que não fazem parte deste governo, e que não tenham acordo com a política salarial do governo dela, prestem solidariedade aos trabalhadores em greve. Inclusive nem precisam de autorização dos grevistas para isso, pois a greve dos policiais afeta a todos.




Por último, dizem: a policia militar não pode fazer greve. Esta é mais fácil de responder, e com uma perguntar: policial pode dar GOLPE MILITAR?

2 comentários:

  1. Noleto,

    Republicada em:
    http://frederico2010.blogspot.com/2011/11/quilombolas-apoiam-policiais-e.html

    Abraços,
    Frederico Luiz

    ResponderExcluir
  2. Grato meu companheiro a luta dos trabalhadores e eu agradecemos.

    ResponderExcluir