sábado, 23 de agosto de 2014

SAULO ARCANGELI EXPLICA O PAPEL DOS CONSELHOS POPULARES NUM GOVERNO DO PSTU



Os sistemas de representação parlamentar em suas diversas formas, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Câmara Federal e Senado estão falidos e só servem aos interesses dos ricos e poderosos. As poucas conquistas que os trabalhadores obtêm nestes parlamentos, na maioria das vezes, não são cumpridas pelos órgãos responsáveis por executá-las.

Nós do PSTU defendemos uma proposta contrária a esta  vigente. Pensamos que a representatividade mais democrática passa pelos Conselhos Populares. Nele, aquele que deseja participar, não precisa estar filiado a nenhum partido, ele  se auto- representa. Ao contrário do conselho proposto pelo Governo Dilma,  tão criticado pela direita e que além de não ser popular é somente consultivo, esse Conselho Popular seria deliberativo.

Essa nova forma de representação responderia a uma pergunta que sempre é feita aos nossos candidatos a cargos executivos: como esperam governar se o PSTU tem poucos quadros partidários? Respondemos: em um governo do PSTU nós teríamos os melhores secretários executivos sem que os mesmos pertencessem ao nosso partido, Como isso seria possível, podem nos perguntar.
Um exemplo: na questão da saúde convocaríamos uma conferencia dos profissionais e usuários do setor. Eles teriam como tarefa apresentar saídas para os graves problemas da saúde e nossas propostas estariam presentes na conferencia e grande parte delas já teriam sido aceitas, na medida em que fomos eleitos sem a compra de votos.

 Depois de aprovadas as linhas gerais da saúde escolheríamos um secretário executivo na mesma conferencia e o mesmo não precisava ser do PSTU, no entanto ele estaria limitado a executar o que foi aprovado na conferencia e não estaria autorizado a contratar assessores sem antes observar os servidores de carreira já existentes e sem que realizasse um concurso público.


Com essas medidas já eliminaríamos muitos oportunistas que não estão comprometidos verdadeiramente em resolver os problemas da saúde e evitaríamos  de fato o loteamento partidário que reina entre os partidos da ordem e que é tão abominado pela população e ao mesmo tempo incentivado pelos nossos entrevistadores.

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