terça-feira, 18 de maio de 2010

JOÃO EVANGELISTA NÃO É NOSSO PAI

Um sindicato é composto de vários trabalhadores com concepção de mundo e da realidade imediata diferenciada. Alguns destes trabalhadores, em determinado momento, farão parte de sua direção. Logo, na direção, esta diferenciação também se expressará.

Digo Isto para esclarecer que a posição da direção, exposta no blog do SINDSALEM, em relação a atuação política do deputado João Evangelista em vida não é unanimidade. A afirmação de que este falecido deputado é “considerado como um “pai” pelos servidores daquela Casa Parlamentar não pode ser atribuída à totalidade dos servidores.

Quando João Evangelista assumiu a presidência da Assembleia Legislativa ele proferiu em discurso a intenção de promover alguns benefícios aos servidores internos e, para a sociedadeem geral a intenção da realização de concurso público. Estes benefícios (internos) divulgados só foram implementados a partir da fundação do nosso sindicato.

Quanto ao concurso público até a sua morte ele não se concretizou. Ao contrário do seu discurso, a sua administração tentou de todas as formas impedir que os atuais servidores concursados tomassem posse. Para que isto se tornasse realidade foi necessário que parte destes servidores entrasse na justiça para obrigá-lo a cumprir a posse. Portanto, não é verdade que João Evangelista foi o responsável pelas conquistas dos servidores.

No máximo nós poderíamos dizer que ele, em função da nossa organização, não teve alternativa a não ser implementar algo que na sua ótica era só mero discurso. Esta afirmativa converge com a verdade se considerarmos que as conquistas só vieram a torna-se realidade mais de dois anos depois da sua posse como presidente da Assembleia, que coincide com a formação do SINDSALEM.

Luís Noleto – Diretor de Formação do SINDSALEM

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